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Aumento nos casos de mão-pé-boca

Categoria: Saúde
Secretarias: Saúde
Data de Publicação: 25 de abril de 2023
Crédito da Matéria: Secretaria Estadual da Saúde


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A Secretaria da Saúde de Veranópolis informa que há um grande aumento nos casos de síndrome mão-pé-boca (SMPB) no município. A infecção viral contagiosa é muito comum em crianças menores de 5 anos, caracterizada por pequenas feridas avermelhadas na cavidade oral, mãos e nos pés.

A transmissão ocorre pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções ou através de alimentos e de objetos contaminados. As lesões na pele também transmitem a doença. Os indivíduos infectados são mais contagiosos durante a primeira semana de doença, mas mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

O tratamento da síndrome mão-pé-boca é eminentemente sintomático e deve incluir todas as medidas utilizadas no tratamento de outras viroses: repouso, alimentação leve, ingestão aumentada de líquidos e medicamentos sintomáticos, como antitérmicos, anti-inflamatórios, anti-histamínicos, entre outros, caso seja necessário. O quadro clínico é autolimitado e geralmente melhora espontaneamente.

O risco de transmissão para a doença Mão-Pé-Boca pode ser reduzido através das seguintes boas práticas de higiene:

  • Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados;
  • Lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de manusear alimentos;
  • Afastar as pessoas contaminadas de suas atividades de trabalho e escola, até o desaparecimento dos sintomas; além disto, recomenda-se evitar lugares de aglomeração;
  • Lavar com água e sabão e desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa) toda a superfície de objetos, brinquedos, paredes, interruptores, maçanetas, mesas, cadeiras, entre outros que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes;
  • Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas;
  • Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
  • Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
  • Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
  • Trocar e lavar diariamente as roupas comuns e roupas de cama dos doentes.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o setor epidemiológico da Secretaria da Saúde.

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